#11 Monólogo Existencial

"Vou fazer minhas malas, estou de partida. Não se preocupe com as despedidas, pois sei que não terá como sentir saudades minhas. Não vou negar, espero te encontrar em qualquer esquina como antigamente eu fazia, na esperança do seu olhar se encontrar com o meu, pois sabia que era assim que em meio as pessoas e estações me acharia. Algo em mim diz, que te encontro em outra vida. Em uma que não teria problemas, nem pretextos. Só razões para ficar, motivos para te amar e muito dos seus beijos." 

#12 Sobre Mim

Bem-vindo novembro! 

Não disse isso no primeiro post, desculpe-me. 

Estamos chegando ao fim do ano e sendo assim vou fazer minha retrospectiva. Poderia deixar para dezembro, porém mês que vem vou dar detalhes do que estou preparando para vocês. 

Meu 2023 foi marcado pelas pessoas que conheci, foram várias ideias trocadas, pensamentos diferentes e principalmente um acolhimento incrível. Conheci pessoas que me ouvem e me compreendem, que me dão conselhos e me apoiam. Uma delas é minha amizade do vale, (só eu sei o quanto pedi isso no twitter) nós duas se comunica com o olhar, troco conversa com ela que a tempos não tenho com qualquer outra amiga minha, ela me dá conselhos que meu perfil não seguiria mas que me faz rir, tivemos conversas que me identifiquei com as situações por já te passado e o que eu não posso esquecer foi do exemplo que ela deu de exclusão. "Eu já me senti excluída quando estava no meio das minhas amigas héteros." Foi total identificação pois eu sei como é estar em uma rodinha e se sentir fora dela por na entender nada do assunto, principalmente nesse contexto. Como disse ela: "a sapatonice nos uniu e fiquei feliz por ter entrado na sala e visto alguém como eu." 

Também conheci pessoas que quiseram me conhecer, (a escritora saiu da tela do celular ) e aproveito para dizer que uma das melhores coisas que me aconteceu esse ano foi ter me apaixonado. Conheci uma mulher incrível que virou meu mundo de cabeça para baixo e acho que ele ainda não voltou para o lugar desde então. (Ela me deu uma identidade visual muito útil, "garota do blog" mas que só faz sentido quando ela me chama assim. *Exposed) 

Completei 2 anos do "Aletoriamente Aleatório", sou grata por aguentarem a teimosa, a chata, a emocionada e a pessimista que sou. Ainda tem muita coisa para vocês verem por aqui e espero que não me abandonem. Eu conto os dias para fazer um novo post e esse ano foi mega dedicado para esse espaço. Sem o apoio de vocês leitoras, que sei que estão aqui, o pouco que sou e faço não faria sentido. Obrigada por cada segundo que tiraram para lerem o que digito, minhas "bobagens" não são totalmente uma loucura quando alguém vêem sentido nelas. 

Aguardo vocês no próximo post e também vou segurar minha ansiedade até dezembro, ou melhor até janeiro. Novidade os espera! 

#10 Desabafo

"Selva Nossa"

Um box na estação de Itaquera, uma cafeteria. Um "Starbucks" não popular.

Em alguns momentos ao chegar cedo no terminal, sentada em um daqueles bancos eu fiquei olhando o nome do lugar. "Selva Nossa", é criativo pois São Paulo é conhecido como "selva de pedra", é como se eles atingissem os clientes só com o "nosso" de forma literal. Porém não vim aqui fazer propaganda, (a não ser que eles me dêem um café gelado e um tostex de graça. Sério, ter sentado de frente ao box durante alguns dias me deu vontade). 

No vai e vem das pessoas eu sempre me perguntava: "Será que eles olham pra mim e me acham interessante?" Não é a primeira vez que isso passa pela minha cabeça. Na primeira vez que fui á Lapa e na primeira vez que foi á Paulista eu me perguntei a mesma coisa. 

As pessoas que vejo parecem sempre ocupadas, a maioria estilosas, perdidas na música que toca em seus fones que me bate um baita interesse de saber a história ou alguma curiosidade, imaginando se eles se fazem a mesma pergunta que me fiz. (Obviamente não, a minha intenção não é alguém me achar interessante no primeiro olhar mas, eles se perguntarem o que tanto observo.)

O centro de SP sempre me faz sentir pequena, tanto por tentar sair desse vai e vem ou por não me sentir pertencente ao estilo das pessoas. E é isso que atraí minha curiosidade, quem é você? O que faz? Quais são seus hobbies? 

O que tem na selva particular de cada um? 

Esse é o post que menos fez sentido*aleatório (na minha visão) para vocês leitores, mas quero compartilhar algo bom de todos os dias em Itaquera. A representativide. As vezes vejo uma mulher como eu ou um casal mãos dadas (o sorriso é automático quando vejo sáficas logo de manhã.) Ou seja, em uma cidade tão grande onde talvez não me ache interessante eu sempre vejo algo ou uma atitude que me conforta. A selva é de pedra mas nem toda humanidade é.