"Selva Nossa"
Um box na estação de Itaquera, uma cafeteria. Um "Starbucks" não popular.
Em alguns momentos ao chegar cedo no terminal, sentada em um daqueles bancos eu fiquei olhando o nome do lugar. "Selva Nossa", é criativo pois São Paulo é conhecido como "selva de pedra", é como se eles atingissem os clientes só com o "nosso" de forma literal. Porém não vim aqui fazer propaganda, (a não ser que eles me dêem um café gelado e um tostex de graça. Sério, ter sentado de frente ao box durante alguns dias me deu vontade).
No vai e vem das pessoas eu sempre me perguntava: "Será que eles olham pra mim e me acham interessante?" Não é a primeira vez que isso passa pela minha cabeça. Na primeira vez que fui á Lapa e na primeira vez que foi á Paulista eu me perguntei a mesma coisa.
As pessoas que vejo parecem sempre ocupadas, a maioria estilosas, perdidas na música que toca em seus fones que me bate um baita interesse de saber a história ou alguma curiosidade, imaginando se eles se fazem a mesma pergunta que me fiz. (Obviamente não, a minha intenção não é alguém me achar interessante no primeiro olhar mas, eles se perguntarem o que tanto observo.)
O centro de SP sempre me faz sentir pequena, tanto por tentar sair desse vai e vem ou por não me sentir pertencente ao estilo das pessoas. E é isso que atraí minha curiosidade, quem é você? O que faz? Quais são seus hobbies?
O que tem na selva particular de cada um?
Esse é o post que menos fez sentido*aleatório (na minha visão) para vocês leitores, mas quero compartilhar algo bom de todos os dias em Itaquera. A representativide. As vezes vejo uma mulher como eu ou um casal mãos dadas (o sorriso é automático quando vejo sáficas logo de manhã.) Ou seja, em uma cidade tão grande onde talvez não me ache interessante eu sempre vejo algo ou uma atitude que me conforta. A selva é de pedra mas nem toda humanidade é.
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