quarta-feira, 1 de novembro de 2023

#10 Desabafo

"Selva Nossa"

Um box na estação de Itaquera, uma cafeteria. Um "Starbucks" não popular.

Em alguns momentos ao chegar cedo no terminal, sentada em um daqueles bancos eu fiquei olhando o nome do lugar. "Selva Nossa", é criativo pois São Paulo é conhecido como "selva de pedra", é como se eles atingissem os clientes só com o "nosso" de forma literal. Porém não vim aqui fazer propaganda, (a não ser que eles me dêem um café gelado e um tostex de graça. Sério, ter sentado de frente ao box durante alguns dias me deu vontade). 

No vai e vem das pessoas eu sempre me perguntava: "Será que eles olham pra mim e me acham interessante?" Não é a primeira vez que isso passa pela minha cabeça. Na primeira vez que fui á Lapa e na primeira vez que foi á Paulista eu me perguntei a mesma coisa. 

As pessoas que vejo parecem sempre ocupadas, a maioria estilosas, perdidas na música que toca em seus fones que me bate um baita interesse de saber a história ou alguma curiosidade, imaginando se eles se fazem a mesma pergunta que me fiz. (Obviamente não, a minha intenção não é alguém me achar interessante no primeiro olhar mas, eles se perguntarem o que tanto observo.)

O centro de SP sempre me faz sentir pequena, tanto por tentar sair desse vai e vem ou por não me sentir pertencente ao estilo das pessoas. E é isso que atraí minha curiosidade, quem é você? O que faz? Quais são seus hobbies? 

O que tem na selva particular de cada um? 

Esse é o post que menos fez sentido*aleatório (na minha visão) para vocês leitores, mas quero compartilhar algo bom de todos os dias em Itaquera. A representativide. As vezes vejo uma mulher como eu ou um casal mãos dadas (o sorriso é automático quando vejo sáficas logo de manhã.) Ou seja, em uma cidade tão grande onde talvez não me ache interessante eu sempre vejo algo ou uma atitude que me conforta. A selva é de pedra mas nem toda humanidade é.

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