segunda-feira, 4 de novembro de 2024

#20 Desabafo

Bem-vindo Novembro!

(Nunca tinha visto um Outubro tão longo.) 

Vou começar esse post com um questionamento: "Quero saber se você vai correr atrás de mim, num aeroporto." 

"Caju" da Liniker é uma das músicas mais ouvidas por boa parte das pessoas que conheço e por mim também, dita claramente que não se trata de amor raso. E eu concordo. 

A música se inicia em um aeroporto no Japão, dando a entender que ela está em uma nova jornada e no decorrer da letra a dualidade entre um amor livre, a intimidade da relação e a insegurança de saber se a pessoa estaria correndo atrás dela em um aeroporto pedindo pra ela ficar. Mostrando a vontade  de sentir segura.

[...]

"Eu me encho de esperança, de algo novo que aconteça

Quem despetala a rosa estará lá pro que aconteça?

Nuns dias, sou carente, completa, suficiente

Quero amor correspondente pra testemunhar

Quando eu alçar o voo mais bonito da minha vida

Quem me chamará de amor, de gostosa, de querida?

Que vai me esperar em casa, polir a joia rara

Ser o pseudofruto, a pele do caju"

Levando para o ponto de vista real, o quão incrível deve ser estar com alguém que sabe quantas tatuagens temos e que sabe qual é o nosso disco favorito. A insegurança de perguntar "se você vai correr atrás de mim" é tão verdadeira, pois pessoas intensas e dispostas a amar são raras. O que também me leva a pensar que TUDO, (mais uma música maravilhosa da Liniker) na letra de Caju é óbvio e que por estarmos acostumados com o básico e amores em vão a música expressa exatamente o que deveria (para quem se dispõe) ser comum e natural. É como se abrissimos uma nova perspectiva de amar e ser amado. 

Parabéns Liniker pela boa reflexão.

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